8.28.2010

É impossível ser feliz sozinho!


Isso deve ser de uma música de MPB, sei lá, enfim. O importante é a veracidade dela. Impressionante como cinco palavras tem tanta verdade.
Por mais que eu ame minha companhia, outras pessoas me são muito mais que necessária, são imprescindíveis.
Eu tenho lá meus questionamentos, minhas dúvidas, mas estou certa que o amor é mais forte. Amor pela minha família, pelos meus amigos, pelos meus amores. O amor supera minhas incertezas, me faz crê no inacreditável.
Conhecer o amor, talvez eu não conheça. Ele tem suas máscaras em amizades, caridade, irmandade, família, renúncia, ciúme, raiva, desprezo, cautela, medo, ódio. Tudo isso é amor.
Que saibamos amar, que saibamos sofrer também, mas que depois de tudo, permaneça o AMOR.

12.06.2009

O ano vai acabando, e tu, já fizeste teu "balanço" de 2009? A cartinha pro papai Noel, com desejos e planos pra 2010? Sem um mínimo de saudade do ano vai ficando pra trás. Um ano cheio de presentes e ausentes, sons e cheiros, toques e solidão. Um ano como qualquer outro, o que muda é a esperança exagerada pro ano que vem. Tudo vai ser diferente, vai ser melhor. Multiplicação de amores, amigos e dinheiro. A estagnação dos dias de domingo, a morgação na frente do PC, os telefonemas que nos fazem MORRER, tudo vai ser diferente. Igualmente diferente de todos os outros anos. Aí vem novos carnavais, páscoas, feriados longos e loucos. Aproveitemos então Viada, o finzinho desse ano, que nos escorre entre os dedos. Façamos novos planos, novas aventuras doidas, novas listas do que fazer antes de morrer. Vamos incluir nesta última a vontade de mudar e enterrar o que ficou pra trás. Vamos incluir, também, viajar sem rumo pra conhecer novas pessoas e formas de viver. Aqui ficam os meus votos de boas festas. Feliz 2010!!!


*Para a "Viada" do meu coração, minha amiga Allana.

10.05.2009

Eu, por eu mesma.

Pondo em dúvida o meu ser, sobra-me o que?
Resta-me apenas a opção de ser uma incógnita.
Então, atribua-me um valor.
X.
Allana Rabelo

10.04.2009

Tudo de novo, de novo!

Por uns tempos longe, mas agora voltando com toda força e criatividade. Talvez com menos tempo, mas quem faz o tempo passar?? Enfim, na ativa, de novo!!

5.20.2009

Parajana vago





Ela subiu, pagou a passagem e sentou-se a janela. Pronto, a partir de agora ela viajaria mais uma vez em todos seus pensamentos mais íntimos, exclusivamente seus. No ônibus tinham poucas pessoas, além dela e de duas outras mulheres falantes, só o motorista e o cobrador.
O fim da tarde meio chuvosa, com aquele clima nostálgico, ela olhou fixamente a paisagem da rua. Todas aquelas casas, becos e avenidas, todos aqueles prédios e arranha-céus. Quando de repente senta-se um moço, um tanto chato, ao seu lado. Pedi-lhe umas informações sobre o local aonde está indo. Ela educadamente, responde. Com um leve sorriso, volta a sua paisagem. Ele insiste na conversa, fala sobre o tempo, sobre si... Mas ela continua compenetrada naquela paisagem.
Coloca seus fones de ouvido e ouve uma música , o rapaz constrangido cala-se. Ela sorri e o mundo pára no movimento do ônibus. Ela ainda lamenta, acha que o rapaz poderia lhe dizer algo interessante, algo que a ajudaria em sua jornada por esse mundo. No mundo real das pessoas, não dela.
Pensou em ouvi-lo, afinal não faria a menor diferença, quem sabe ela ouviria algo que a tornasse melhor. Com peso na consciência ela o fitou, olhou pro outros passageiros e disse consigo mesma:
- Ninguém mais pode, a não ser eu mesma, me tornar alguém melhor.
Voltou para sua adorada janela e ouvindo a música que aguçava seus sentidos e sentiu-se única, apenas ela estava naquele ônibus agora. A vida seguia em frente, não voltava, podia quem sabe parar, mas nunca voltava.

4.23.2009


Às vezes, por mais doloroso e traumático que seja, devemos virar a página, terminar um capítulo. E por mais que nos doa, por mais que seja difícil conseguir fazê-lo, devemos descobrir de onde tirar tal força para finaliza-lo. E no novo capítulo, nessa nova fase, não devemos, necessariamente, fazer TUDO diferente, mas nos basearmos o suficiente para não cometer os mesmos erros cometidos naquele capítulo, que agora, faz parte do passado.